Os filmes Era uma Vez na Anatólia, de Nuri Bilge Ceylan, e Cuba Libre, de Evaldo Mocarzel, seguem em cartaz na Cinemateca Capitólio ao longo da semana, entre 19 e 22 de maio, no período em que o espaço também recebe a mostra 8x André Téchiné.
O projeto de restauração e de ocupação do espaço foi patrocinado pela Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e Ministério da Cultura. O projeto também contou com recursos da Prefeitura de Porto Alegre, proprietária do prédio, e realização da Fundação Cinema RS – FUNDACINE.
ERA UMA VEZ NA ANATÓLIA
(Turquia/Bósnia, 2011, 157 minutos)
(Bir Zamanlar Anadolu'da)
Dirigido por Nuri Bilge Ceylan
Nas planícies da Anatólia, na Turquia, um grupo composto de um policial, um médico legista e um advogado conduz dois prisioneiros em busca do local onde enterraram sua vítima. Já é tarde da noite e, em meio à escuridão, eles não conseguem mais encontrar o local exato onde foi colocado o cadáver. Entre as divagações e os deslocamentos, o advogado e o médico começam a se conhecer melhor, percebendo que eles têm pontos de vista muito diferentes sobre a vida. Exibição em 35mm.
(Bir Zamanlar Anadolu'da)
Dirigido por Nuri Bilge Ceylan
Nas planícies da Anatólia, na Turquia, um grupo composto de um policial, um médico legista e um advogado conduz dois prisioneiros em busca do local onde enterraram sua vítima. Já é tarde da noite e, em meio à escuridão, eles não conseguem mais encontrar o local exato onde foi colocado o cadáver. Entre as divagações e os deslocamentos, o advogado e o médico começam a se conhecer melhor, percebendo que eles têm pontos de vista muito diferentes sobre a vida. Exibição em 35mm.
CUBA LIBRE
(Brasil, 201 75 minutos)
Dirigido por Evaldo Mocarzel
Dirigido por Evaldo Mocarzel
Cuba Libre focaliza o retorno da atriz transexual cubana Phedra de Cordoba, do grupo teatral Satyros, a Havana depois de 53 anos sem pisar no seu pais. O filme coloca em discussão a luta pelos direitos dos homossexuais em um ambiente extremamente machista como a ilha governada durante décadas por Fidel Castro, hoje comandada por seu irmao Raul. Nos primeiros anos da revolução cubana, os homossexuais eram confinados em campos de concentração, onde eram obrigados a cortar cana de sol a sol. Nos dias de hoje, e nosso documentário capta justamente essa guinada histórica em Cuba, foi criado um decreto pela filha de Raúl Castro, Mariela (diretora do Centro Nacional Cubano de Educação Sexual e uma ativista pelos direitos da comunidade LGBT), que obriga o respeito e a aceitação de todos os gays. Convidada pelos Satyros, a equipe do nosso documentário chegou a Havana no auge desse momento histórico em que os homossexuais estavam literalmente tentando “sair do armário”, e a presença da musa Phedra de Córdoba foi marcante nesse processo, tendo sido recebida até mesmo pelo ministro da cultura de Cuba.
GRADE DE HORÁRIOS
19 a 24 de maio de 2015
19 de maio (terça)
15:00 – Cuba Libre
16:30 – Era uma Vez na Anatólia
20:00 – Os Ladrões
20 de maio (quarta)
15:00 – Cuba Libre
16:30 – Era uma Vez na Anatólia
20:00 – As Testemunhas + debate com o crítico Luiz Carlos Oliveira Jr.
21 de maio (quinta)
15:00 – Cuba Libre
16:30 – Era uma Vez na Anatólia
20:00 – As Irmãs Brontë
22 de maio (sexta)
15:00 – Cuba Libre
16:30 – Era uma Vez na Anatólia
20:00 – Projeto Raros: Barroco, o Jardim do Suplício (Sessão na Sala P. F. Gastal/Usina do Gasômetro)
23 de maio (sábado)
15:00 – O Local do Crime
17:00 – Rosas Selvagens
19:00 – Rendez-vous
24 de maio (domingo)
17:00 – As Testemunhas
19:00 – Hotel das Américas
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